No
mês do folclore se resgata um pouco de nossas histórias e festividades
populares.Também há o encontro de gerações e pode-se aproveitar para um
encontro nas famílias para conversas, leituras, escritas e brincadeiras
que surgiram e surgem ao longo do tempo.
Com
o “advento televisivo” surgiu uma geração molenga e preguiçosa, que
hoje é chamada tecnicamente de sedentária. A maioria de nossas crianças
trocaram a diversão, o contato visual, físico e pessoal com seus amigos e
colegas por horas atrás de um objeto que transmitia imagens, algo mais
confortável, tanto para eles quanto para os pais, que agora podiam se
preocupar menos, só que o que eles não sabiam é que dessa forma estavam
perdendo a maior parte da diversão. Nessa lista elaboramos uma série de
brincadeiras antigas que alguns de nós e nossos pais certamente se
recordarão, confira:
Piques
Essa
modalidade engloba todas suas variâncias: havia o pique-pega, onde as
geralmente mais de cinco crianças corriam sem rumo, fugindo de um que
“tava com ele”, esse vinha e tentava tocar nos demais, e quando
conseguia, era a vez desse correr atrás de outro na tentativa de
transferir isso, dizendo: “ta com você!”. Nota que havia sempre um
espertinho que não aceitava e quando não havia muitos olhando, dizia que
o outro não tinha encostado nele.
Pique-esconde:
Talvez a modalidade mais divertida. Antes de começar, dependendo da quantidade de participantes, todos faziam uma roda e cada um colocava um número com os dedos da mão, depois alguém fazia uma soma e começava a contar e em quem parasse a contagem, esse começava a contar virado de costas para os demais e debruçado em uma parede até certo número enquanto todos os outros se escondiam. Os mais espertinhos sempre davam uma sondada enquanto contavam, mas havia aqueles que já se escondiam atrás do que estava contando para bater seu nome dizendo “1,2,3… fulano”. Normalmente pra ficar mais interessante costumava ser o próximo a contar aquele que fosse rebatido por último, era uma corrida alucinante até à base do pique para bater seu nome que só quem brincava sabe.
Talvez a modalidade mais divertida. Antes de começar, dependendo da quantidade de participantes, todos faziam uma roda e cada um colocava um número com os dedos da mão, depois alguém fazia uma soma e começava a contar e em quem parasse a contagem, esse começava a contar virado de costas para os demais e debruçado em uma parede até certo número enquanto todos os outros se escondiam. Os mais espertinhos sempre davam uma sondada enquanto contavam, mas havia aqueles que já se escondiam atrás do que estava contando para bater seu nome dizendo “1,2,3… fulano”. Normalmente pra ficar mais interessante costumava ser o próximo a contar aquele que fosse rebatido por último, era uma corrida alucinante até à base do pique para bater seu nome que só quem brincava sabe.
Pique-cola:
Quando o “pegador” tocava em alguém nessa brincadeira ele ficava imobilizado, colado ao chão, até que um de seus amigos o ajudasse tocando-o com as mãos. Bem parecido com esse era o pique-ajuda, onde a única diferença era que o ajudador tinha que passar por debaixo de seu colega.
Quando o “pegador” tocava em alguém nessa brincadeira ele ficava imobilizado, colado ao chão, até que um de seus amigos o ajudasse tocando-o com as mãos. Bem parecido com esse era o pique-ajuda, onde a única diferença era que o ajudador tinha que passar por debaixo de seu colega.
Amarelinha
A
mais famosa brincadeira de rua, que já divertiu muitas gerações. As
crianças precisavam pular as casas com números desenhados no chão sem
pisar nas linhas e evitando a casa com a pedrinha. Podia ser jogado de
diferentes formas, geralmente em grupo.
Seu Mestre Mandou
Uma
brincadeira bem legal, onde o mestre era o que mais se divertia. O
grupo é quem definia de alguma forma quem o seria e quando ele dissesse:
“Seu mestre mandou…” todos perguntavam: “fazer o quê?” e o mestre
inventava alguma tarefa para o grupo, como achar uma flor, algo de
alguma cor. O participante que conseguisse realizar o maior número de
tarefas seria o novo mestre na outra rodada.
Estátua
Uma
competição onde todos tinham que ficar imobilizados numa posição depois
de ouvir “estátua não anda, estátua não mexe, estátua!”. Ganhava aquele
que conseguisse ficar até o final parado na posição escolhida.
Cinco Marias
Podiam
ser cinco pedrinhas, cinco bolinhas, cinco saquinhos preenchidos com
areia, alguma coisa do tipo, que era jogada para cima e o participante
tinha que pegar outro objeto antes que o primeiro caísse no chão e assim
até conseguir jogar quatro saquinhos para cima e pegar o que resta no
chão. Podia ser jogada em grupo ou individualmente.
Carrinho de Rolimã
Uma
obra prima da engenharia mirim! O carrinho de rolimã tinha muitas
formas diferentes e duas opções de eixo, com quatro ou três rodinhas,
pois na frente era possível fazê-lo com uma única no meio ou duas em
cada ponta. Ficava mais divertido quando a rolimã ia se desgastando e
então ele começava a derrapar nas descidas.
Descer de Papelão de um Barranco
Uma alternativa para quem queria brincar de carrinho de rolimã, mas não encontrava um asfalto por perto.
Pião
Rodar Pião
Um
objeto de madeira com um prego no meio que rodava depois de ser
enrolado por uma corda e lançado ao chão. Os mais habilidosos conseguiam
pegá-lo na mão rodando prensando a ponta de prego com dois dedos. Logo
depois ele sofreu algumas modernizações quando as marcas começaram a
produzir modelos de plástico, até que chegou ao mercado as “Beyblades”,
febre viral dos anos de 2002 e 2003, divertidas, mas não tão cheias de
história.
Cabo de Guerra
Brincadeira
onde duas equipes se dividiam com a mesma quantidade para cada lado, e
faziam força, para tentar derrubar a equipe adversária. Em competições
mais crescidas da brincadeira, isso é feito onde há lama no meio, como
em trotes universitários.
Dança das Cadeiras
Havia
uma cadeira a menos no começo da brincadeira e os participantes tinham
que disputar por ela a qualquer custo caminhando ou dançando ao redor
delas e se sentando assim que a música parasse, quem ficasse de pé ia
sendo eliminado até que restasse apenas uma cadeira para os dois
finalistas.
Bilboquê
O
clássico brinquedo do Chaves. Onde uma lata era amarrada por uma corda a
um cabo de vassoura, por exemplo, e o objetivo era encaixá-la ali.
Pé de Lata
Bastava
duas latas de leite em pó geralmente, com cordas amarradas em furos
feitos nela para que as crianças pudessem andar sobre elas, suspensas.
Pular Corda
Em
grupo ou individualmente. Quando em grupo, normalmente ficava um em
cada ponta segurando a corda e girando-a, para que um ou mais
participantes pudessem pulá-la, quem não conseguisse, era eliminado.
Bambolê
Brincadeira
unissex, mas que todo garoto que brincava costumava ser bem zoado. O
objetivo era rodar um arco na cintura pelo maior tempo possível.
Telefone sem Fio
O
grupo deve formar uma roda e escolher o iniciante, aquele que vai falar
a frase (ou uma noticia, uma informação) ao primeiro da roda.Cada
um deve falar no ouvido do outro a mensagem recebida. No final, o
ultimo comunica ao grupo a mensagem e todos podem comprovar que: “Quem
conta um conto, aumenta um ponto.”.
O
telefone sem fio é uma brincadeira muito engraçada que, além de
divertir, nos ensina que, muitas vezes, perdemos nosso tempo com fofocas
desnecessárias, que não acrescentam nada; pelo contrário, só diminuem o
valor que temos como cidadãos.
As pessoas cantam a música (escravos de Jó, jogavam caxangá, tira, bota,
deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá). Cada um
com uma latinha, pedrinha ou um bombom na mão e vai seguindo o que diz a
música.
Batata quente
Passa anel
O grupo deve está sentado em círculo.
Um participante será o passador, que terá nas mãos um anel ou um objeto pequeno qualquer.
O passador vai passando de mão em mão até deixar o anel com um dos participantes. Todos os demais participantes ficarão com as mãos juntas e não abrirão até que se identifique com quem está o anel.
O passador vai passando de mão em mão até deixar o anel com um dos participantes. Todos os demais participantes ficarão com as mãos juntas e não abrirão até que se identifique com quem está o anel.
Depois
de ter passado em todas as mãos, ele pergunta: - com quem está o anel? E
todos, sem abrirem as mãos, devem tentar descobrir, “inclusive, aquele
que estiver com o anel”, para tentar confundir os companheiros.
Quem descobrir será o próximo passador.
fonte:rosangelaprendizagem.blogspot.com.br
www.tocadacotia.com.br
lucialuzluz.blogspot.com
0 comentários:
Postar um comentário